Devido à sua transmissão acelerada e o risco epidêmico crescente, o coronavírus fez com que alguns estados interrompessem as atividades em escolas e empresas e a tendência é que o mesmo aconteça com os comércios de todo o país, exceto aqueles que prestam serviços essenciais à saúde, como farmácias.
A higienização correta das mãos é a melhor maneira de prevenir o contágio do COVID-19, por isso a procura por álcool em gel se tornou muito maior do que a oferta nas últimas semanas, sendo que já não se encontra em diversos estabelecimentos e, quando se acha, o preço pode ser exorbitante.
Elevar o preço de produtos de forma expressiva e sem justa causa é proibido pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). As agências do PROCON estão sendo notificadas por esta prática, em todo o Brasil, e recolhendo estoques de álcool em gel com preço abusivo.
Sendo assim, preparamos um manual de boas práticas comerciais para que o seu negócio consiga driblar a falta de movimento e lucre de maneira justa, sem correr riscos de ser penalizado pelo PROCON e, de quebra, evitar que o contágio por coronavírus se intensifique na sua região.
Fique on-line
O comércio eletrônico permite realizar transações de maneira prática, possibilitando acompanhar suas compras, solicitar encomendas, realizar transações financeiras e outras diversas facilidades, muito convenientes neste período de quarentena. Clicando aqui, para ler o texto “Como o seu comércio pode vender mais pela internet?”, você aprende a lidar com a ampla concorrência do ambiente on-line e tudo sobre canais de divulgação e impulsionamento do seu negócio.
Além disso, uma maneira simples e eficiente de migrar para o on-line (e driblar o período de isolamento) é criar um Catálogo Digital de Produtos! Com o Nex, o cliente escolhe as suas preferências e combina as condições de pagamento via WhatsApp, reduzindo o fluxo de pessoas no seu estabelecimento. Clique aqui para saber mais.
E por falar em WhatsApp, ele é uma ferramenta especial para quem quer incluir o chat no seu comércio. Com o WhatsApp Business, além das funções da versão normal, os usuários poderão responder dúvidas e atender reclamações de forma automática, personalizar o perfil comercial e acompanhar estatísticas. Também é possível migrar suas conversas do perfil pessoal para o profissional, sem precisar que os consumidores usem a mesma versão.
Uma outra dica é imprimir cartões com seu número de WhatsApp e distribuir entre os seus clientes. Também prepare um cartaz e deixe próximo ao caixa, informando o atendimento via chat.
Ofereça delivery
Associe seu comércio a um aplicativo de entrega. A previsão é de que as pessoas deixarão de buscar por serviços físicos e o substituam por serviços de delivery:
- O Rappi atende diferentes ramos, fornecendo o transporte de mercadorias para todo tipo de comércio, incluindo mercados e farmácias. Para saber mais sobre esta plataforma, clique aqui. O link inclui informações sobre o que é o Rappi, como se cadastrar, como receber e quais são as taxas envolvidas.
- O Uber Eats terceiriza a entrega de refeições e faz parte do conjunto de negócios da Uber, cujo foco é o transporte público. Fique por dentro de tudo sobre o Uber Eats clicando aqui.
- O iFood oferece um serviço para pedidos de refeições através de smartphones, tablets ou pelo seu site oficial. Saiba como cadastrar seu restaurante no iFood, é só clicar aqui.
Além disso, todas as plataformas acima estão engajadas em diversas campanhas para evitar o contágio, estimulando os usuários a fazerem o pagamento on-line para que o entregador tenha o mínimo de contato possível, diminuindo as chances de transmissão.
Você ainda pode apostar na opção de delivery com a ajuda do Nex, sem precisar pagar taxas de comissão! O já mencionado Catálogo de Produtos acaba se tornando um cardápio para o seu restaurante, permitindo divulgar os produtos para os seus clientes via redes sociais e ainda receber pedidos online!
Cuidados para o ambiente físico
Enquanto os comércios não forem obrigados a fechar, mesmo com o baixo movimento, o gestor deve tomar algumas precauções a fim de atender os consumidores locais durante o período de quarentena:
- Reduzir o quadro de funcionários, escalando apenas a quantidade mínima necessária para o funcionamento da loja.
- Deixar frascos de álcool em gel em pontos estratégicos do estabelecimento, tanto para os seus funcionários quanto para os seus clientes.
- Orientar seus funcionários para evitar tocar olhos, nariz e boca. Pois essas regiões são sensíveis à contaminação por terem contato direto com a corrente sanguínea. Enquanto as mãos estão em contato constante com outras superfícies e podem ser vetores de vírus e bactérias.
- Abraços e apertos de mão devem ser desencorajados.
- Caso qualquer funcionário apresente qualquer sintoma da doença, peça para que fique em casa.
Além disso, a fim de evitar a ruptura de estoque, estipule uma quantidade máxima de compra dos produtos de maior procura para que nenhum cliente fique sem. Além, é claro, de praticar preços competitivos honestos, sem aumentos abusivos repentinos, previsto pelo CDC.
Para mais dicas de como vender e lucrar mais no seu bairro, clique aqui.
Organize sua finanças
Aproveite este período de baixa movimentação para organizar suas finanças e se especializar em assuntos sobre planejamento, por exemplo. O planejamento financeiro funciona como uma ferramenta que pode ser utilizada a curto prazo para ajudar a empresa a lidar com o capital de giro, necessário para o pagamento das despesas cotidianas.
Você pode incluir no seu planejamento uma quantia que vai direto para um fundo de reserva, a fim de conseguir deixar guardado uma quantia para situações emergenciais e imprevistas, como a própria epidemia do coronavírus.
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Ideia de negócio
Caso você seja dono de um mercadinho, farmácia ou loja de conveniência, prepare "kits quarentena", com produtos de higiene e alimentos estratégicos para períodos de isolamento. Ofereça entregas para os clientes do bairro a um valor especial.
A ideia aqui não é estimular a estocagem desses mantimentos. Em algumas localidades dos países mais afetados pelo coronavírus, as pessoas já experienciam a falta de mantimentos básicos, como papel higiênico e alguns alimentos, pelo excesso de estoque de alguns consumidores.
Considerações
Há muito alarde sobre a pandemia do coronavírus e é natural que haja desencontros sobre a real situação da doença, mas é imprescindível que as recomendações da OMS e outros órgãos de saúde sejam seguidas à risca.
O fato de não pertencer a grupo de risco não lhe torna imune! Vale ressaltar que mesmo não fazendo parte do grupo de idosos e/ou pessoas com problemas respiratórios, um indivíduo saudável ainda pode se tornar um transmissor.
Por mais que os noticiários pareçam alarmistas, não se pode descartar a realidade desta pandemia. Independente do quanto as medidas pareçam extremas, é preciso manter em mente que a melhor defesa que temos, no momento, é a prevenção.
Mantenha a cautela, mas não deixe a esperança de lado! Embora o surto seja preocupante, existem razões para continuarmos otimistas. O mundo nunca esteve tão preparado para combater doenças.
Em menos de duas semanas, já havia sido identificada a sequência do genoma do coronavírus. Uma vez que sabemos mais sobre ele, fica mais fácil diagnosticá-lo em novos casos e ficamos mais próximos de uma vacina.
E lembre, a iminência de uma epidemia não é uma oportunidade de negócio. Independente da sua visão política, saúde não deve ser tratada como mercadoria. É um bem coletivo. Seu comércio tem tudo para passar por esse período sem quebrar, se todos colaborarmos, e isso não inclui o aumento oportunista nos preços.

Escrevo sobre assuntos relacionados à gestão, ao atendimento, à equipe e a tudo o que envolve seu dia a dia como comerciante.